É galera, eu sei que o blog anda bem parado, e provavelmente ficara assim por um bom tempo, mas muita calma, não estou abandonando este espaço da qual tenho tanto carinho, estou em novos projetos profissionais e isso tem me tomado praticamente todo o meu tempo útil e ocioso.
Faremos assim, postagens genéricas que envolvam Psicologia eu postarei em meu novo blog:
CRISTIANOPSICOLOGO (em construção)
E postagens que sejam direcionadas ao meio socioeducativo eu vou focar neste espaço, como há varios assuntos como a redução da maioridade penal em pauta, um texto superficial sobre o tema seria praticamente um desrespeito com vocês, leitores.
Abraços a todos
Cristiano M.
Blog criado com o objetivo de dispor de informações, avanços e curiosidades acerca do trabalho em medidas socioeducativas em meio aberto.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Blog Medida Legal
Boa noite galera;
Já não faço mais parte do corpo de funcionários do Abraço Amigo devido a novas oportunidades profissionais, e como não houve interesse por parte da nova gestão do serviço em dar continuidade ao uso desse blog, eu darei continuidade de forma individual as postagens, ja que compartilhar conhecimento é sempre bom.
Desde já agradeço a Organização Social Brasil Gigante e ao Serviço Abraço Amigo pelas oportunidades que me ofertaram.
Até a próxima postagem galera.
Abraços
Cristiano
Já não faço mais parte do corpo de funcionários do Abraço Amigo devido a novas oportunidades profissionais, e como não houve interesse por parte da nova gestão do serviço em dar continuidade ao uso desse blog, eu darei continuidade de forma individual as postagens, ja que compartilhar conhecimento é sempre bom.
Desde já agradeço a Organização Social Brasil Gigante e ao Serviço Abraço Amigo pelas oportunidades que me ofertaram.
Até a próxima postagem galera.
Abraços
Cristiano
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
A quem punimos?
Esse comercial mexicano colocou crianças para atuarem em situações típicas da vida adulta.
É incrível que algumas práticas comuns, que infelizmente já viraram rotina na vida muitas pessoas, tomam um tom muito mais pesado quando são praticadas por elas, as crianças.
Talvez só assim para percebermos o quão algumas coisas são erradas, ou o quanto estamos punindo as pessoas erradas pela situação da nossa sociedade.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
O SENTIDO DE UMA HISTÓRIA DEPENDE DO PONTO A PARTIR DO QUAL COMEÇAMOS A CONTÁ-LA
Segue uma contribuição do Gerente João, do serviço de medida socioeducativa de Capão Redondo II:
Páginas 13 a 18 do livro “Justiça – Pensando Alto sobre Violência, Crime e Castigo”, de Luiz Eduardo Soares. Editora Nova Fronteira :
Cheguei
a Recife atrasado para a palestra na universidade. Não estava muito a
fim de papo. O que é raro. Costumo gostar de conhecer pessoas e de
conversar. Além disso, táxis são ótimos veículos para conhecer a cidade e
seu espírito e as opiniões comuns da população sobre política, sexo,
crime e futebol. O método não é lá muito científico, mas funciona. A
gente fica com uma visão geral do que a sociedade tem discutido.
Entretanto, naquele dia eu não queria prolongar muito o diálogo. Estava
preocupado com a hora e com as expectativas de meus colegas. Eles tinham
sido muito gentis quando me convidaram, e eu não queria decepcioná-los.
Não
tinha jeito. Enquanto eu tentava repassar a palestra de memória –
primeiro: definir violência; segundo: apresentar os dados nacionais e
internacionais; terceiro: discutir as causas; quarto: apresentar
possíveis soluções –, o taxista insistia em puxar assunto. Contava uma
história depois da outra e nem esperava para ouvir minha opinião.
Emendava logo a próxima. Parecia a Rádio Relógio. Eu tentava escapar,
misturando a rememoração dos temas que planejara abordar com as
paisagens belíssimas de Recife e Olinda.
O
taxista era uma fonte inesgotável. Até que, finalmente, pescou minha
atenção. Parei de contemplar céu, mar, prédios e bairros históricos, e
me concentrei no que ele dizia. E dizia com ênfase, com uma força
verdadeiramente dramática, em um tom que oscilava entre a fúria da
indignação e a delicadeza das emoções sutis. Fui envolvido pelos
sentimentos de meu interlocutor. A história me interessou, como
interessaria a qualquer ser humano. E talvez esteja aí uma das chaves do
fascínio que a violência exerce sobre todo mundo, por atração ou
repulsa. Ela faz, em nós, uma ligação direta com nossas emoções mais
profundas e primitivas: terror, amor, ódio, prazer, dor, as seduções do
poder, o desamparo da impotência, a proteção
paterna, o cuidado materno, a solidão e o abandono, a devastação de
nossa identidade e da autoestima, a incomunicabilidade, a indiferença, o
desprezo, a solidariedade, o egoísmo mais extremo e o altruísmo
heroico, a generosidade e a compaixão, a afirmação que é vida e a
negação radical, que é morte.
Ele
contou o seguinte: um adolescente fez sinal; o ônibus parou. O garoto
entrou. A porta se fechou atrás dele. Havia poucos passageiros: um em
pé, sete ou oito sentados. O jovem sentou-se.
O
motorista do ônibus era amigo do taxista, amigo mesmo, quase irmão –
parceiro da vida inteira. Cresceram juntos. Começaram, juntos, a
trabalhar. Casaram-se na mesma época. As esposas tiveram o primeiro
filho mais ou menos no mesmo período. Eram quase uma família só.
Subitamente,
pondo-se de pé, o adolescente anunciou o assalto. Daí em diante, as
informações não são claras. O que se sabe é que o rapaz atirou no
motorista e fugiu com o dinheiro que roubou dos passageiros. O tiro
atingiu um órgão vital. O amigo do taxista não resistiu. Já chegou ao
hospital sem vida. “Uma estupidez, uma estupidez”, gritava meu
interlocutor. “O senhor sabe o que vai acontecer com esse bandido, esse
assassino, esse monstro?”, indagou.
Eu
mal conseguia pensar no que dizer. Não foi preciso. Ele mesmo
respondeu: “Nada. Não vai acontecer nada, porque nosso país é a terra da
impunidade. Esse pessoal dos direitos humanos vai proteger o garoto. O
delinquente não vai para a prisão porque é menor de idade. Daqui a dois,
três anos, o homicida está por aí, livre, matando outros pais de
família. Ele deveria ser linchado. Pena não haver pena de morte no
Brasil. Queria ver esse cara torrando na cadeira elétrica.”
Sabia
que era meu dever responder, ponderar, repelir a acusação que fazia a
mim e a meus colegas, militantes dos direitos humanos, mas o homem
estava tão emocionado – e cheio de razão em cobrar alguma reação do
Estado – que hesitei e, por um tempo, me calei. Tive medo de ofendê-lo.
Todo sofrimento merece respeito. Naquele momento, não era o homem que
falava; era seu coração, a sua dor. O motorista do ônibus fazia jus ao
luto, ali representado por meu silêncio reverente. Há situações em que
convidar o outro a raciocinar sobre um ponto de vista diferente já é, em
si mesmo, um ato de hostilidade, de incompreensão do drama que a pessoa
está vivendo. Há circunstâncias em que argumentar é impróprio e até
agressivo, independente do
conteúdo da argumentação. Intuindo tudo isso, preferi ficar calado. O
momento não era propício para uma disputa para saber quem tinha razão.
Só me restava dar um abraço e oferecer o ombro ao taxista. Chorar não é
feio. Não é vergonha nenhuma abraçar outro homem. Mesmo um desconhecido.
Tudo bem. Sei disso. Ele também devia saber. Mesmo assim, apesar do
impulso, não tive coragem. Ia ficar meio estranho abraçar o motorista
enquanto ele dirigia. Uma cena triste, que corria o risco de ficar
engraçada. Melhor atenuar a manifestação de solidariedade. Talvez
ficando imóvel e mudo. Certo ou errado, foi o que acabei fazendo.
“E
agora?”, perguntava o taxista. “E agora? O que será da viúva? O que vai
acontecer com os cinco filhos? Que futuro os espera? Ela sempre
trabalhou em casa. Nunca se profissionalizou. Cuidava da casa e já era
demais: pouco dinheiro, a garotada para alimentar, problemas para
administrar, a educação dos meninos e das meninas... E agora?”
“Provavelmente”,
prosseguiu ele, “os mais velhos vão ter de abandonar os estudos e
trabalhar. Como são muito novos, o jeito vai ser vender bala nas
esquinas. Longe de casa e da escola, e perto de gente que mora nas ruas,
entre drogas e esmolas, os meninos vão acabar se perdendo. Aquele
monstro não só tirou a vida de um pai de família, como matou o futuro
dos filhos.”
Fiquei
ali, em silêncio, olhando sem ver as belas paisagens de Recife que
passavam pela janela. Imaginei o sofrimento dos filhos e da esposa do
motorista de ônibus assassinado. Até que percebi que as duas pontas da
história se encontravam: o início e o fim. Tomei coragem e disse ao
taxista: “Veja o senhor como são as coisas: esses meninos que ficaram
órfãos são vítimas, assim como o pai.” Fiz uma longa pausa. O motorista
quebrou o silêncio, complementando: “São pobres vítimas indefesas. E
sinto muita tristeza por eles.” Tomei fôlego e continuei: “Imagine o
senhor esses pobres meninos, pré-adolescentes, crianças, ainda, daqui a
pouco podem estar na rua, sentindo-se abandonadas, com a autoestima
esmagada. Porque, como o senhor
disse, por mais que a mãe se esforce, vai ser muito difícil que ela
consiga sustentar toda a família, mantendo todos os meninos na escola,
trabalhando fora e, ao mesmo tempo, educando as crianças e dando a todas
elas o amor de que precisam, agora mais do que nunca.”
“Justamente”, concordou o taxista.
“Pois é”, prossegui, “esses meninos correm o risco de ir para a rua, envolver-se com drogas, crimes, armas...”
O taxista me interrompeu: “Tudo de ruim, coitados.”
“Um
dia”, retomei meu raciocínio, “um dia, um deles, desesperado atrás de
dinheiro – talvez para comprar crack –, entra num ônibus, rende
passageiros e, sem pensar, atira no motorista e foge”.
Olhei para o taxista. Ele devolveu o olhar, de relance. Percebi que estava começando a entender aonde eu queria chegar.
Concluí:
“O senhor acha que, nesse caso, se isso viesse a acontecer, o órfão de
seu amigo mereceria ser chamado de monstro? O senhor participaria do
linchamento dele? O senhor, se fosse juiz e se nosso país tivesse pena
de morte, o condenaria à morte?”
O taxista dirigia, olhando fixo para frente. Não disse mais nada.
Quando
parou, dentro do campus da universidade, na frente do prédio em que eu
daria a palestra, olhou para mim e respondeu: “Não.”
Paguei
a corrida. Recebi o troco. Desejei boa-tarde. Agradeci. Quando eu saía
do carro, o taxista disse, numa voz mais baixa do que seu tom habitual:
“Nunca tinha pensado por esse lado.” Não perdi a oportunidade e
completei meu argumento: “Uma história muda de sentido, dependendo do
ponto a partir do qual se comece a contá-la. Talvez entendêssemos de uma
forma um pouco diferente o significado do assassinato do motorista do
ônibus se a história de quem o matou tivesse sido contada desde o
início. Não se trata de passar a mão na cabeça de quem comete uma
atrocidade inominável como essa. Não se trata de subestimar a
brutalidade desse ato injustificável. Trata-se de compreender como foi
possível um ser humano ter se desumanizado a ponto
de matar outro ser humano daquele jeito. Se quisermos que isso não se
repita, teremos de agir para mudar essa realidade capaz de desumanizar
uma pessoa. Não adianta, nem é justo, agir por vingança. Isso só
acrescenta à história violenta mais um capítulo violento. Ou seja, isso
só gera mais violência, quando o que eu e o senhor desejamos não é a
vingança, é que violências assim não se repitam.”
Ele balançou a cabeça: “Tem razão.”
Cheguei
em cima da hora. Mal tive tempo de cumprimentar os colegas. Subi ao
palco, saudei a audiência e anunciei o tema da palestra: “Vim lhes falar
sobre violência. Mas pretendo fazê-lo explicando por que o sentido de
uma história depende do ponto a partir do qual começamos a relatá-la.”
Oficina de Grafite
Segue imagens:
Visita ao Museu do Futebol -Pacaembu
Nesta ultima sexta-feira, dia 18/10/2013, adolescentes e Técnicos visitaram o museu do Futebol no Estadio do Pacaembu, infelizmente não foi permitido fotos no interior do museu, mas fica aqui registrado as imagens do estadio e de parte dos adolescentes que participaram do passeio.
Obs:. como forma de manter o sigilo dos adolescentes atendidos por este serviço, os olhos dos adolescentes foram borrados, como medida de proteção.
Segue imagens:
Obs:. como forma de manter o sigilo dos adolescentes atendidos por este serviço, os olhos dos adolescentes foram borrados, como medida de proteção.
Segue imagens:
Adolescentes maravilhados com o Estadio
Técnico João registrando o momento
Nesse momento surge uma pergunta de um dos adolescentes: a gente pode bater uma bola lá agora?
Adolescentes relembrando de jogos que houveram no Estadio.
Técnicos Sergio, João, Cristiano, Willian e Helena
Técnicos Willian, João, Zenilda e Helena
Pose pra foto..
Palestra: As consequencias do uso de drogas.
Ocorrida em Maio, houve pelo Medico Sr. André, palestra abordando os malefícios do uso das drogas.
Na palestra o Sr. André abordou suas experiências com o uso de drogas, os prejuízos em sua vida pessoal e profissional e o modo como conseguiu abandonar esse caminho.
Houve a participação de convidados interessados no assunto, desde adolescentes e familias atendidos por este serviço á profissionais que atuam nesta area.
Fica aqui o nosso agradecimento ao Sr. André que nos enriqueceu com o seu conhecimento nesta data.
Segue imagens:
Na palestra o Sr. André abordou suas experiências com o uso de drogas, os prejuízos em sua vida pessoal e profissional e o modo como conseguiu abandonar esse caminho.
Houve a participação de convidados interessados no assunto, desde adolescentes e familias atendidos por este serviço á profissionais que atuam nesta area.
Fica aqui o nosso agradecimento ao Sr. André que nos enriqueceu com o seu conhecimento nesta data.
Segue imagens:
Encontro com a Defensoria - Defensora Fabiana Zapatta
No dia 07 de outubro aconteceu no serviço de medida socioeducativa Abraço Amigo, o encontro com a Defensora Publica Fabiana Zapatta.
Foram convidados a participarem deste encontro outros serviços de medida socioeducativa, funcionários do sistema de semi-liberdade da fundação Casa e agentes do CRAS e CREAS.
Dentre os temas abordados, foram discutidos:
Adolescentes, uso de drogas e internação
Locais de tratamento
A importância do atendimento para drogadição em meio aberto e os prejuízos desse tratamento em meio fechado.
Reforçamos que ao longo do blog, há varios textos e trabalhos focando este tema que valem a pena serem lidos.
Segue imagens do encontro:
quarta-feira, 13 de março de 2013
Fundação Casa pode exceder sua capacidade em 15%
Uma decisão provisória do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, permitiu que a Fundação Casa (SP) exceda em 15% a sua capacidade máxima de abrigamento. Substituta da antiga Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem), a fundação abriga menores infratores no estado de São Paulo.
O ministro revogou decisão do Conselho Nacional de Justiça, permitindo que o limite seja excedido nos casos em que os jovens possam ficar perto de suas famílias.
A decisão é do dia 26 de fevereiro, mas foi divulgada nesta segunda-feira (11/3) no site do Supremo. A regra dos 15% de excesso foi aprovada pelo Conselho Superior da Magistratura do Estado de São Paulo.
Toffoli também manteve regra do conselho que delegava à Fundação Casa o gerenciamento da transferência dos menores, desde que o juiz do caso fosse avisado em até 24 horas.
Para o CNJ, todas as transferências dependiam de autorização judicial. Segundo Toffoli, a situação dos menores infratores em São Paulo é delicada — são 8,4 mil custodiados para 7,8 mil vagas, quadro que requer “medidas drásticas para que [os problemas] sejam devidamente equacionados".Com informações da Agência Brasil.
O ministro revogou decisão do Conselho Nacional de Justiça, permitindo que o limite seja excedido nos casos em que os jovens possam ficar perto de suas famílias.
A decisão é do dia 26 de fevereiro, mas foi divulgada nesta segunda-feira (11/3) no site do Supremo. A regra dos 15% de excesso foi aprovada pelo Conselho Superior da Magistratura do Estado de São Paulo.
Toffoli também manteve regra do conselho que delegava à Fundação Casa o gerenciamento da transferência dos menores, desde que o juiz do caso fosse avisado em até 24 horas.
Para o CNJ, todas as transferências dependiam de autorização judicial. Segundo Toffoli, a situação dos menores infratores em São Paulo é delicada — são 8,4 mil custodiados para 7,8 mil vagas, quadro que requer “medidas drásticas para que [os problemas] sejam devidamente equacionados".Com informações da Agência Brasil.
Fonte:.Revista Consultor Jurídico, 12 de março de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Iniciando 2013
Boa tarde galera
Peço desde ja desculpas a todos que vem acessando o medida legal, agradeço aos e-mails de elogio e a galera que acompanha o blog pelo facebook.
Afim de dar uma dica de documentario de estudo sobre a area indicamos Juizo, que relata o momento de audiência após a apreensão do adolescente infrator.
Embora o video no youtube esteja dividivo em 9 partes aconselho a todos a assistirem e se possivel adquirir o DVD que vem com extras com mais informações sobre o documentario.
Voltamos agora com todo fevor e manteremos o blog sempre atualizado.
Abraços a todos
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
A Canção Do Senhor Da Guerra
Em respeito as varias vitimas da guerra civil que vem ocorrendo em são Paulo, em especial aos adolescentes e crianças postamos esta musica:
Existe alguém
Esperando por você
Que vai comprar
A sua juventude
E convencê-lo a vencer...
Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças
Com armas na mão
Mas explicam novamente
Que a guerra gera empregos
Aumenta a produção...
Uma guerra sempre avança
A tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Prá que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros
Na exportação...
A tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Prá que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros
Na exportação...
Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...
E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...
Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...
Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...
Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...
E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...
Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...
Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...
O senhor da guerra
Não gosta de crianças...
Não gosta de crianças...
Não gosta de crianças...
Não gosta de crianças...
Autor/cantos: Legião Urbana
Musica: A Canção do Senhor da Guerra
Cabe apontar que ao postar esta musica, buscamos gerar uma reflexão do que vem ocorrendo, se é uma critica ou uma denuncia, cabe a ti leitor entender isso...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Area de oportunidades
Boa tarde galera,
Estou retomando o blog e vou retornar a sempre postar novas vagas conforme me forem enviadas, caso saiba de alguma vaga ligada a area social, envie para cristianocms@hotmail.com que irei postar aqui.
Deêm uma olhada no mural de vagas todas as terças e quintas, irei sempre atualizar o blog nestes dias.
Estou retomando o blog e vou retornar a sempre postar novas vagas conforme me forem enviadas, caso saiba de alguma vaga ligada a area social, envie para cristianocms@hotmail.com que irei postar aqui.
Deêm uma olhada no mural de vagas todas as terças e quintas, irei sempre atualizar o blog nestes dias.
Uma dica legal de material de apoio
Para quem trabalha na area de medidas socioeducativas, me foi enviado a dica de uma cartilha feita pela unicef e disponibilizada pelo link: http://www.unicef.org/brazil/pt/cartilhailanud.pdf.
Para acessar o link acima Clique Aqui
Para acessar o link acima Clique Aqui
Confraternização de Fim de ano
Afim de gerar um momento de confraternização com os adolescentes em comemoração ao fim de ano, foi gerado um almoço com todos os adolescentes e suas familias em nosso nucleo, com direito a telão, clipes musicais, muita musica e muito comes e bebes.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
ADOLESCÊNCIA, FAMÍLIA E SOCIEDADE: TEM TRABALHO? QUE TRABALHO?
Seminário:
Tem Trabalho? Que
Trabalho?
Na tentativa de buscar soluções a problemas
de nosso campo de atuação é que o núcleo de Medida Socioeducativa em Meio
Aberto Abraço Amigo, serviço da ONG União Social Brasil Gigante, realizará no
dia 21 de setembro de 2012, das 08h30 às 14h00, no CEU Aricanduva, o seminário:
Adolescência, Família e Sociedade: Tem
Trabalho? Que Trabalho? Que aborda a temática do mundo do trabalho.
É colocado segundo o Estatuto da Criança e
Adolescente (ECA) conforme em seu Artº 4º que é dever da família, da
comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária do
adolescente. Em contra partida temos as famílias destes adolescentes, que por
muitas vezes estão desempregados ou recebendo valores salariais bem abaixo do
que seria necessário para ofertar ao adolescente o que lhe é de direito.
Somado a família, temos também os
adolescentes e jovens que após seus 14 anos iniciam a busca de sua primeira
colocação no mercado de trabalho como meio de se afastar do meio ilícito e são
barrados por fatores de escolaridade, capacitações e experiência profissional
que para a maioria já são características por si só eliminatórias na busca de várias
oportunidades profissionais.
Compreendendo que o “Trabalho” em sua
definição econômica mais simples seja a de troca em que a mão de obra seja
comprada por um salário; dentre outras definições, o que vem a ser Trabalho? E
que Trabalho é esse?
O meio ilícito dispõe muitas vezes de jornada
fixas de trabalho com horários pré-determinados, salários pré-estabelecidos,
punições, ascensão de hierarquia somado ao fato das exigências para contratação
serem bem mais simples do que o mercado de trabalho pede, logo também pode ser
classificado como Trabalho? E que Trabalho é esse?
Neste caminho de interpretações e definições
quais são as opções e oportunidades que temos de empregos e trabalhos? Como
chegamos nestas oportunidades? Como nos preparamos? Como nos capacitamos?
Este seminário por nós proposto surge de
acordo com essas demandas citadas, nesta perspectiva de trabalho elencamos como
temas para discussão e reflexão dois eixos centrais que serão discutidos por
duas mesas de profissionais que atuam na área social e na área de
empregabilidade.
Para credenciamento e emissão de certificado
após o seminário é necessário enviar e-mail para mse-ma-abracoamigo@brasilgigante.org.br
até o dia 19/09/2012 com os seguintes dados: nome completo, RG e nome da
organização (caso pertença a alguma).
Programação:
8h15 às 8h50 - café da manhã
e credenciamento
9h00 às 10h30 - Mesa 1: O
que é Trabalho?
Mediação:
Cristiano de Matos
(Psicologo/Técnico -Abraço Amigo)
Profº
Valter de Almeida Costa
(mestre em educação pela USP e integrante do Movimento Nossa Itaquera)
Profº
Djalma Lopes Góes
(Nando Comunista – Núcleo Cultural Força Ativa)
Profº
Erson Martins (Ex-Diretor
da Associação dos Professores da PUC-SP e Editor do Jornal Massas)
Rapper
Pirata
(Fórum de Hip Hop Municipal de São Paulo)
10h30 às 11h30 - Intervalo
11h30 às 13h00 - Mesa 2: Como
o Estado garante trabalho?
Cristina
Saturnino
(Coordenadora do Programa Conexão - Formação Trabalho e Renda)
Defensoria
Pública do Estado de São Paulo
(Núcleo Especializado da Infância e Juventude)
Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS)
Nelson
Miguel Jr
(Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho)
13h00 às 13h30 –
Apresentações de MCs
Público Alvo
Adolescentes e familiares atendidos pelo
nosso serviço, pessoas da comunidade local, profissionais da área,
profissionais da educação, poder judiciário e movimentos de defesa de direitos
da criança e do adolescente.
Medida Socioeducativa em Meio Aberto
Abraço Amigo (MSE-MA)
Serviço referenciado ao Centro de Referência
Especializado da Assistência Social – CREAS. A finalidade é prover atenção
socioassistencial e acompanhar adolescentes e jovens de ambos os sexos em
cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, de Liberdade Assistida
e/ou Prestação de Serviços à Comunidade, determinadas judicialmente. Incumbe
ainda ao MSE-MA Abraço Amigo selecionar e credenciar entidades assistenciais,
hospitais, escolas ou outros estabelecimentos congêneres, bem como os programas
comunitários ou governamentais, de acordo com o perfil da pessoa atendida e o
ambiente no qual a medida será cumprida.
O MSE-MA Abraço Amigo pertence a ONG União
Social Brasil Gigante, organização de caráter Educacional, Assistencial,
Esportiva e de Defesa do Meio Ambiente voltada para a garantia de direitos e
inclusão social.
Serviço:
Seminário
- Adolescência, Família e Sociedade: Tem Trabalho? Que Trabalho?
Data:
21/09/2012
Horário:
das 08h15 as 13h30
Local:
CEU Aricanduva
Endereço:
Rua Olga Fadel Abarca, s/nº - Bairro Aricanduva
São
Paulo – SP
CEP:
03572-020
Inscrição
(emissão de certificados após seminário):
Mais
Informações:
(11)
2743 3461 / 2056 1655
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